Acredito que raramente um ente humano não tenha pronunciado esta frase muitas vezes em sua vida. Lamentar uma atitude que deu errado é típico do ser humano. No entanto, Nietzsche um filósofo mal compreendido dinamitou tal forma de expressão,como veremos nesta passagem do livro, Aprender a viver de Luc Ferry página 227: " Mas, como eles,(os Estóicos) ele convida a viver no instante, a nós salvar por nós mesmos, amando tudo que existe; a fugir da distinção dos acontecimentos felizes e infelizes, a nos libertar sobretudo, dos dilaceramentos, que uma má compreensão do tempo introduz fatalmente em nós: remorsos associados a uma visão indeterminada do passado ("eu deveria ter agido de modo diferente. ..) hesitações em fase ao futuro ("eu não deveria fazer uma outra escolha?"). Pois é quando nos libertamos dessa dupla fase insidiosa das força reativas (qualquer dilaceramento é essencialmente reativo), quando nos libertamos dos pessoa do passado e do futuro, que alcançamos a serenidade e a eternidade, aqui e agora, já que não há nada mais, já que não há referência a "possíveis" que venham relativizar a existência presente e semear em nós o veneno dá dúvida, do remorso ou dá esperança". Portanto, Nietzsche não deixa dúvida de que é uma insensatez sem medida ficar lamentando os atos passados ou angustiado com as decisões futuras. Assim amigo, pense! Pondere! Avalie! Depois aja, mas ao agir se liberte da ação e jamais se lamente. Sartre diz algo parecido ao definir angústia como fruto da escolha do homem, posto que cada escolha repercute na humanidade. Vivendo desta forma o homem está vivendo a eternidade do agora.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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