Sócrates no início do debate a República, conversando com Céfalo (um rico ancião), ouve Céfalo falar sobre "riqueza, da importância do equilíbrio na relação com o dinheiro; definindo a justiça como: "falar a verdade, pagar a quem deve, devolver ao outro o que é dele".
Sócrates muito calmo apresenta a seguinte observação: " quer dizer que justiça significa falar a verdade, pagar as dívidas, e, devolver o que é do outro. Mas suponha que uma pessoa dá uma arma a um amigo para guardá - la, e, repentinamente esta pessoa fique louco, insano. Então Sócrates pergunta: é justo entregar a arma ao louco e disser a verdade a ele? Então Céfalo concorda com Sócrates negando sua definição. Assim Sócrates falou: "Como vês, justiça não significa ser sincero e devolver o que se tomou". Portanto, sem discordar, apenas usando o argumento do adversário o faz concordar com ele. Eis a magia socrática.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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