O homem pós moderno vive diante um intenso processo de aprimoramento da tecnologia, sobretudo tecnologia da informação, que transformou o mundo em uma aldeia global. Hoje o mundo está conectado. Nada escapa ao processo de informação. Tal fato propicia uma boa informação, mas por outro lado vai gradativamente eliminando a ideia de de calmaria, hoje tudo é célere. Até as relações. Amor para vida toda nem pesar. Vivemos a época da relação descartável. Hoje um casamento com um ano já está pronto para ser finalizado. Por quê acontece esta precarização do amor ? As pessoas de nosso tempo, desejam ser feliz, e, fogem da dor. Como ninguém pode fazer o outro feliz, porque felicidade é individual, a relação perde o encantamento, ou porque a paixão findou, ou porque os choques emocionais causaram mais dor do que prazer.
Em nossa época prepondera o consumismo o ter, logo é bem mais fácil associar felicidade ao ter. Portanto, o ter passou a ser buscado acima de tudo. Quando uma pessoa fracassa neste objetivo a infelicidade toma conta. O sentimento de fracasso gera uma profunda sensação de derrotismo, então o sentimento de vitimização passa a controlar a vida emocional desta pessoa. Desta forma fica evidente que a materialidade comanda a vida do homem. Hoje tudo gira em torno da conquista material, hoje prepondera o ter mais, para consumir cada vez mais... Eis a base da cultura pós moderna. Então como tudo gira em torno do ter, os sentimentos vão perdendo força, a subjetividade envolvida por um mundo de cores, de tecnologia, onde cada vez mais, surgem invenções maravilhosas para "melhorar" a vida deste homem, que como Fausto, vendeu sua alma ao consumismo... Hoje no mundo inteiro predominam suntuosos templos do consumo (Shoping center ) Onde bilhões de pessoas passam grande parte de seu tempo, gastando seu dinheiro. Eis, o maior culto da pós modernidade.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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