Quando a ética é banalizada de forma sistemática pela sociedade gera um processo de irradiação da quebra da ética em toda sociedade. De tal forma que a transgressão é banalizada. Ser desonesto não causa vergonha, parece que esta quebra da ética e falência da moral tornou tudo "normal".
Assim, em todos aspectos da relação entre pessoas fica evidente de forma clara que mentir, barganhar, enganar, procurar sempre levar vantagem, etc. Passou a ser a regra não excessão. Hoje quando alguém acha e, devolve uma carteira recheada de dinheiro, logo vira notícia, existe uma imensa publicidade sobre o ato de honestidade. Pasmem! Parece até que ser honesto deixou de ser obrigação. Relembrando, o grande jurista, Rui Barbosa que afirmou: "um dia a pessoa de bem sentirá vergonha de ser honesta". Chegamos nesse dia profetizado por Rui Barbosa. Portanto, a desonestidade arraigada, e manifestada nas mínimas coisas demonstra que a sociedade está profundamente perdendo valores nobres, positivos. Caminhando célere para a má fé generalizada.
No entanto, sem pretender exagerar quero salientar que o Brasil está sendo sufocado pela falta de ética, pela desonestidade de governantes, pela prática em todos segmentos da sociedade do querer levar vantagem em tudo... Nada escapa, hoje mentir é natural e corriqueiro. Palavras como integridade nada representa para o povo, porque hoje é normal mentir. O povo já não se escandaliza com as falcatruas dos políticos. É lamentável. Hoje no Brasil prepondera uma profunda incongruência, falta total de integridade. Assim a sociedade desde a colonização do país aprendeu e apreendeu a desonestidade como uma prática de vida.
Portanto, mesmo acabando todos os partidos políticos e, criando outros a corrupção permanecerá. Se mudarmos todos políticos a corrupção permanecerá, logo o importante é educar as crianças com exemplos e práticas de honestidade. Mudarmos o foco do parecer ser para de fato ser, é um caminho longo,contudo duradouro, sem uma transformação pela educação seremos um país mais corrupto do mundo. É de lascar! Mas é.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário e sugestão ,muito nos honra seu acesso ,Seu comentário é nossa melhor forma de melhorar as postagens, obrigado!