Aquilo que quero fazer não faço, o que não quero fazer faço, (Paulo de Tarso ) o grande divulgador do evangelho de cristo falando sobre o homem espiritual, alertou para a luta interior que apresenta uma peculiaridade, a de agigantar o que se quer mudar. Paulo tem razão ao demonstrar que faz o que não quer fazer, devido o processo da luta.
Paulo demonstrou como ninguém a vulnerabilidade do homem diante os desejos. A humildade do apóstolo foi grande, posto que como autoridade, e, seguido por muitos, admitiu que sempre padecia diante à luta interior! Sua mensagem era: "não lute, pois se lutar atrairá um inferno para dentro de si, e na certa sairá derrotado diante a luta interior. Assim a grande alternativa diante da imensa onda de desejos, pensamentos negativos, pensamentos invasores é ser apenas um observador, (uma testemunha) desta forma com atenção amorosa, aceitando a verdade seja qual for, até quando cometeu um ato que não queria. Se aceitar, não condenar, visto que toda condenação é uma forma de luta, logo,
a luta fortalece o que o ente humano quer evitar. A oração da serenidade tem razão ao buscar apenas aceitar o que não pode ser mudado. Portanto com aceitação, a luta enfraquece, deixa de existir, a paz chega. Eis o poder da aceitação. Eliminar a luta, e, enfraquecer a dualidade que representa perda de energia. Eis o caminho para uma vida saudável, e, eficiente.
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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