Atualmente em nosso mundo pós moderno,desenvolvido tecnologicamente estamos a presenciar uma contenda imensurável entre crentes e , cada qual desenvolvendo estratégias para demonstrar a força de seus pontos de vista,e desta forma conquistar adeptos.
Não obstante, o esforço nem crentes e descrentes conseguem convencer o outro de suas certezas, apenas existe uma imensa distância entre eles, e nada de comunicação. Assim, pergunto qual melhor caminho ? em primeiro lugar respeito muito o pensamento das pessoas, desta forma neste texto não pretendo convencer ninguém a seguir determinada abordagem. "Fiquem desarmados"! No entanto, respondendo a pergunta referente ao melhor caminho, começo realizando uma pequena avaliação sobre o crente e o ateu.A meu ver tanto o crente, como o ateu estão no mesmo nível, pois, ambos acham que já chegaram, encontraram a "verdade", por isto, deixaram de pesquisar. Ambos acreditam, têm fé,o crente acredita em Deus,o ateu acredita no não Deus, portanto estão no mesmo nível.
Outro aspecto interessante do crente e descrente é que cada um acha que tem razão, e outro está totalmente errado, portanto, precisa ser orientado; Portanto, eles não conseguem dialogar, ouvir o outro, pois suas certeza são imensas. Mas, o grande problema tanto do crente, como do descrente, é que só eles têm razão, estão certos; tal forma de pensar é perigosa, arrogante, presunçosa além de estimular o fundamentalismo, bem como a intolerância.
Portanto, meu caminho vai além do crente, e do ateu, meu caminho é o da transcendência da fé, e da não fé; é o caminho do amor fati,(amor a vidacomo ela se apresenta), portanto, uma visão humana de entender o outro, de compreender nossa impossibilidade para desbravar os mistérios da vida, de decifrar o desconhecido, assim, diante da total impossibilidade de por meus méritos, ou mesmo seguindo a outras pessoas alcançar a verdade; vivo sem caminho formalizado, sem certezas, apenas vivendo cada dia com uma imensa gratidão, ao dom da vida, buscando de todas formas viver cada momento, sem nada agarrar, mas, tudo celebrar, sem certezas, apenas vivendo, e aceitando o que a vida coloca diante de mim.
Desta forma, o caminho do crente como o caminho do descrente a meu ver são caminho exclusivistas, pois quem crer jamais admitirá quem não crer, e da mesma forma o não crente não aceita o crente. Eis a consequência de uma abordagem exclusivista. Tenho amigos crentes, e descrentes e a todos digo que meu caminho é além da crença, e da descrença, deste modo aceito a ambos e sem conflito jamais alimento que só eu estou certo, pelo contrario reconheço que sei muito pouco, e nunca alcançarei a verdade, por isso, não me estresso por causa da fé, ou não fé de alguém, para mim o importante é viver bem, em liberdade, agradecendo, e observando cada momento sem moralismo, sem pregação; eis meu lema; (viva a vida, enquanto está vivo, não desperdice sua vida).
O poeta Fernando Pessoa revela a maior certeza do ente humano, a morte. Eis a fonte de medo, ansiedade da humanidade posto que o homem é auto consciente, portanto, ele sabe que existe e vive, também sabe que um dia irá morrer. Apesar de ser uma frase extremamente realista, ( "o homem é um cadáver adiado), não deixa de ser uma alerta ao homem, para que ele aprenda a valorar sua vida. Outro aspecto desta frase é demonstrar a finitude do homem ou seja o homem tem prazo de validade. No entanto, a imensa maioria da humanidade não quer nem pensar sobre o assunto, prefere colocar para um futuro bem distante esta dura certeza. Discordo desta frase, porque ela reduz o homem ao corpo. Pois, o cadáver é o corpo sem a essência, Vida, (que é tudo sem ela nada). Acredito que habita no corpo do homem uma semente divina. Também acredito que a vida ocorre como uma oportunidade de realização de um processo, Nascimento do divino no humano. Assim, não aceito que o homem seja
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